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Epilepsia

A epilepsia é um distúrbio caracterizado por eventos intermitentes em que ocorre uma excitação anormal de um grupo de neurônios. Existem diversas causas e tipos diferentes de epilepsia, o que leva ao entendimento de que a epilepsia é um grupo de doenças heterogêneas com algumas características em comum. Entre as causas de epilepsia, incluem-se traumatismos cranianos, AVCs ou derrames cerebrais, tumores cerebrais, lesões causadas por falta de oxigenação cerebral durante o parto, meningites, neurocisticercose e doenças genéticas, entre outras.  Muitas vezes não é possível a identificação da origem da epilepsia e o tratamento para o controle das crises é iniciado assim como nos casos em que a causa da doença é revelada.

 

Por se tratar de uma série de condições distintas entre si, a epilepsia tem um amplo espectro de manifestações. O exemplo de manifestação mais conhecido pela maioria das pessoas refere-se às crises convulsivas em que o indivíduo perde a consciência e tem movimentos involuntários de se debater. Entretanto, existem muitas outras condições clínicas que também dizem respeito às epilepsias, que podem ou não ser acompanhadas de alteração do nível de consciência. Entre elas, estão as paradas comportamentais sem manifestações motoras, tremores em áreas restritas do corpo, espasmos musculares e muitos outros fenômenos que são menos cotidianos.

 

Cada tipo de epilepsia apresenta um ou mais tratamentos que respondem melhor àquele contexto clínico. É necessário conhecer o histórico do paciente quanto ao seu passado médico e social para a definição de qual é o melhor método para cada caso. Assim, é muito importante realizar consultas de rotina com o neurologista e fazer exames complementares para conhecer qual a melhor terapia para cada paciente naquele momento de sua vida.

 

Alguns casos de epilepsia podem ser de difícil tratamento e pode haver a necessidade de tratamento com neurologista especialista em epilepsia, também conhecido como epileptologista. Esse neurologista é capaz de otimizar o tratamento medicamentoso e, se necessário, propor tratamentos alternativos como mudança na dieta, nos hábitos de vida e, em alguns casos, averiguar a necessidade de neurocirurgia.

 

 

 Médica responsável: Dra. Sandra Barile Alessandri